Pontos Turísticos em Diamantina

Conhecer os pontos turísticos de Diamantina é o principal objetivo de quem visita a cidade. Afinal, é um dos destinos históricos mais importantes de Minas Gerais, cada cantinho conta uma história, guarda uma experiência ou proporciona momentos gostosos de lazer e interação. A boa notícia é que Diamantina é repleta de construções e locais históricos que encantam os visitantes, seja na cidade ou nos arredores.

Ruas e Becos no Centro Histórico de Diamantina, MG. Fonte: Elio Morone Filho
Ruas e Becos de Diamantina, MG. Fonte: Elio Morone Filho

Para aproveitar ao máximo a estadia no destino, é importante conhecer todos os pontos turísticos em Diamantina e montar o seu roteiro com base no que gostaria de visitar durante a sua viagem. A fim de facilitar esse processo, aqui está uma lista com detalhes para que você não perca nadinha da estadia nessa importante cidade histórica de Minas Gerais. 

Pontos Turísticos em Diamantina: Centro Histórico

A verdade é que o centro histórico da cidade já reúne muitos dos pontos turísticos de Diamantina. Entretanto, o cenário como um todo, por si, já é um evento. Então, admirar a arquitetura da cidade, absorver a energia da hospitalidade dos moradores locais e se movimentar pelas ruas pitorescas da cidade faz parte do roteiro perfeito em Diamantina.

É no centro histórico que estão monumentos imperdíveis como o Mercado Velho, a Casa da Glória, e o Museu do Diamante. Além disso, templos emblemáticos como a Catedral Metropolitana, a Igreja Nossa Senhora do Carmo, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, a Igreja de Nossa Senhora das Mercês e a Igreja de São Francisco de Assis compõem de maneira perfeita o cenário do centro.

Cada um desses prédios carrega uma história individual, que também é parte da construção histórica do país inteiro. Então, vale a pena conhecer um a um desses, além de outros que mostraremos aqui e imergir na história e cultura diamantinense.

Conheça também as melhores dicas sobre: Como aproveitar ao máximo sua viagem a Diamantina!

Vista aérea Centro Histórico de Diamantina, MG. Fonte: Prefeitura Municipal de Diamantina.
Centro Histórico de Diamantina, MG. Fonte: Prefeitura Municipal de Diamantina.

Igrejas do centro histórico 

São várias as igrejas que esbanjam a beleza da arquitetura colonial de Minas Gerais em Diamantina. Além de serem parte da história da cidade, do estado e de todo o país, elas são um grande símbolo da relação entre a religião e os demais aspectos da história durante muito tempo.

As igrejas são, com certeza, uma parte importante do turismo de Diamantina. E algumas delas você realmente deveria considerar no seu cronograma de viagem.

Catedral Metropolitana de Santo Antônio da Sé

A Catedral Metropolitana de Santo Antônio da Sé, certamente, não é a mais antiga da cidade. Entretanto, essa é uma igreja bastante emblemática ao ponto de figurar como o ponto central do centro histórico de Diamantina.

A igreja que você vê atualmente, é uma substituição a um templo antigo do século XVIII; a igreja de Santo Antônio do Tijuco. O templo atual apresenta uma arquitetura mais simples em relação aos demais, porém, continua imponente e é aberta à visitação durante todo o dia. Então, vale a pena ir até lá, sentir toda a energia e tirar fotos lindas do local.

Catedral Metropolitana de Santo Antônio da Sé, centro Histórico de Diamantina
Catedral Metropolitana de Santo Antônio da Sé – Fonte: Instituto Estrada Real

Igreja de São Francisco

A igreja de São Francisco, em Diamantina, é outro ponto turístico da cidade que vale muito a pena conhecer. Mas, muito além de um ponto turístico, o templo continua servindo aos rituais católicos. Então, ao passar por lá, você pode, além de admirar a arquitetura barroca e tradicional, participar de um culto com os locais, a fim de imergir ainda mais na cultura.

A construção se localiza na Rua São Francisco, em um ponto alto, de onde se tem uma vista linda do restante da cidade. Como parte da decoração estão altares entalhados em ouro e madeira, forros pintados por nomes importantes da época e uma decoração tradicional que mescla itens barrocos e neoclássicos.

Fachada Igreja de São Francisco de Assis
Igreja de São Francisco de Assis – Fonte: Flickr

Igreja de Nossa Senhora do Carmo

No centro histórico da cidade, a igreja de Nossa Senhora do Carmo se apresenta de maneira imponente. É impossível passar por ela sem percebê-la. E, se a visão do lado de fora já chama a atenção, o interior é ainda mais incrível.

Essa construção do século XVIII abriga características importantes e histórias curiosas. É o caso, por exemplo, da decoração e pintura do forro da igreja, que carrega a assinatura valiosa de Aleijadinho. Além disso, a igreja possui um altar desenhado de maneira excelente e folheado a ouro.

Uma coisa curiosa sobre esse símbolo importante entre os pontos turísticos de Diamantina é que a sua torre fica nos fundos do templo, e não na parte da frente, como é comum. Sobre isso, circulam histórias de que teria sido um pedido da escrava Chica da Silva, que seria amante de João Fernandes de Oliveira, que financiou a construção.

Fachada da Igreja de Nossa Senhora do Carmo
Igreja de Nossa Senhora do Carmo – Diamantina (Foto: Percival Tirapeli)

Igreja de Nossa Senhora do Rosário

Aqui está mais uma entre as igrejas que você precisa visitar em Diamantina. O prédio é bastante peculiar, com apenas uma torre lateral. E, do lado de dentro você vai poder apreciar uma decoração tradicional e única, além de um painel lindo do pintor português José Soares de Araújo.

Além de ser considerada como uma das igrejas mais antigas de Diamantina, ela tem uma referência histórica muito interessante. A propósito, é conhecida por muitos como Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, provavelmente por sua relação com o povo negro na ocasião, o que se imagina pela representatividade dos santos negros em seu altar.

Essa também é uma igreja que vai além de ser um ponto turístico. Assim, ela ainda recebe celebrações religiosas e, talvez, esses momentos sejam os melhores para fazer a visita, além de participar da celebração em questão, claro.

Fachada da Igreja de Nossa Senhora do Rosário em Diamantina
Igreja de Nossa Senhora do Rosário – Fonte: Flickr

Igreja de Nosso Senhor do Bonfim

Em meio a casas tradicionais dos século XVII, a igreja construída com taipas e adobe se destaca de maneira positiva. Na verdade esse contraste se dá de maneira bastante harmoniosa, o que acrescenta uma espécie de charme à rua na qual se localiza.

A capela foi construída pela corporação de militares, por essa razão, também possui o nome de Capela do Nosso Senhor do Bonfim dos Militares. Apesar da estrutura relativamente simples quando se compara às demais igrejas, o interior desta capela é muito lindo e merece admiração. 

Fachada da Igreja do Senhor do Bonfim em Diamantina
Igreja do Senhor do Bonfim- Fonte: IPatrimonio

Igreja de Nossa Senhora do Amparo

A Igreja Nossa Senhora do Amparo é também a sede da Festa do Divino, que é super tradicional em Diamantina. Você vai encontrá-la no centro da cidade, com uma fachada delicada e uma torre bem característica.

Desde a sua construção, em meados do século XVIII e início do século XIX, a capela precisou passar por reformas. Especialmente em razão da sua torre que, por ser de pedra, causava danos à estrutura, tendo que ser substituída por outra de material diferente.

Enquanto isso, o interior é bastante rico e representante do estilo barroco. Entre a decoração, você vai encontrar um púlpito que lembra um cálice, além de outros elementos típicos como imagens e pinturas. 

Ruas de Diamantina, MG. Vista de frente da Capela Imperial de Nossa Senhora do Amparo. Fonte: Elio Morone Filho
Ruas de Diamantina, MG. Vista de frente da Capela Imperial de Nossa Senhora do Amparo. Fonte: Elio Morone Filho

Pontos Turísticos em Diamantina: Museu do Diamante

Mais uma atração do centro histórico de Diamantina, o Museu do Diamante é um dos principais pontos turísticos de Diamantina. Esse é um ponto de parada obrigatório no roteiro de passeios em Diamantina, já que guarda muitas informações importantes sobre a construção da história da região.

O museu funciona em um casarão típico do século XVIII. Antes de se tornar o que é hoje, o local foi a residência do padre José de Oliveira e Silva Rolim, um nome muito importante na história por ter participado ativamente da Inconfidência Mineira. Inclusive, tendo sido preso por causa da sua atuação na organização de revoltas.

Agora, a casa é uma propriedade da União, e abriga objetos importantes e bastante variados. Apesar de ser um local relativamente pequeno, o ambiente guarda itens que vão desde fotos antigas de personalidades, até objetos de uso cotidiano, imagens e mobiliário que preservam e compartilham a história da região com os visitantes.

Interior e exposição de itens do Museu do Diamante, em Diamantina
Museu do Diamante – Fonte: Instituto Estrada Real

Casa da Chica da Silva

Outra excelente guardiã da história de Diamantina é a Casa de Chica da Silva. O casarão histórico que abrigou uma das escravas mais conhecidas e importantes da história do país, se transformou na sede do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). 

Chica da Silva foi uma mulher escravizada que viveu no século XVIII. Filha de um português com uma escrava, ela se viu ascender socialmente após ser comprada por João Fernandes de Oliveira, um dos nomes mais importantes da mineração à época, por quem foi alforriada alguns meses depois e com quem se relacionou amorosamente por quase vinte anos. 

O casarão é aberto para visitação e é, em si próprio, a principal atração, já que se trata de um prédio típico e que guarda muito da história. É verdade que, internamente, não há móveis em exposição de objetos que foram especificamente dessa personagem icônica. Mas, você pode apreciar uma coleção de pinturas expostas que contam a história de Chica da Silva.

Interior da casa de Chica da Silva, em Diamantina, MG. Fonte: Elvira Nacimento.
Interior da casa de Chica da Silva, em Diamantina, MG. Fonte: Elvira Nacimento.

Casa de Juscelino

A Casa de Juscelino é mais um desses pontos turísticos de Diamantina que merecem uma atenção especial. A casinha simples, de pau a pique, na Rua São Francisco, abrigou um dos maiores nomes da história do Brasil durante sua infância e adolescência.

Juscelino Kubitschek foi um dos mais importantes presidentes do país, deixando como legado questões como a construção de Brasília, a modernização do Brasil em diversas áreas e o incentivo à industrialização. Antes disso, foi um menino de origem Diamantinense, que agora tem sua história contada em sua própria casa, que se transformou em um museu.

Casa de Juscelino Kubitschek, em Diamantina, MG. Fonte: Estado de Minas, Foto de Jean de Jesus.
Casa de Juscelino Kubitschek, em Diamantina, MG. Fonte: Estado de Minas, Foto de Jean de Jesus.

Quem visita a Casa de Juscelino, tem acesso a um acervo super interessante e de valor inestimável. Lá estão reunidas fotografias, instrumentos musicais, textos, objetos pessoais e uma biblioteca. Tudo isso em conjunto mantém viva a história e a participação desse ilustre mineiro no desenvolvimento de um país inteiro.

Casa da Glória

Nada pode ser mais tradicional em Diamantina do que a casa da Glória, certo? O prédio e a ligação feita através do passadiço são uma espécie de cartão-postal da cidade e um dos principais pontos turísticos.

Os prédios já tiveram diferentes funções e objetivos ao longo dos anos, desde a sua construção nos séculos XVIII e XIX. Durante esse período, um dos casarões já foi propriedade do Estado, funcionando como residência para os intendentes, enquanto o outro funcionou como casa de jogos. 

Passadiço da Glória, Diamantina, MG. Fonte: IPHAN.
Passadiço, Diamantina, MG. Fonte: IPHAN.

Posteriormente, os dois prédios se tornaram propriedades da Igreja, passando por transformações enquanto funcionavam como residência oficial dos Bispos de Diamantina, orfanato e educandário. Aí, é que é construído o passadiço entre as duas casas, gerando um aspecto curioso na arquitetura, que agora se torna um dos símbolos de Diamantina.

Agora, os prédios funcionam como Instituto de Geociências da UFMG, e abriga um acervo super interessante aberto à visitação. São móveis, objetos e obras de arte que dizem muito sobre a história e cultura da região. Durante a visita você pode explorar os cômodos, se impressionar com os objetos expostos e, é claro, atravessar o Passadiço da Glória, imergindo na história.

Pontos Turísticos em Diamantina: Mercado Velho

O Mercado Velho é um ponto de encontro importante no centro de Diamantina. A propósito, essa é sua função social desde quando foi criado, ainda no século XIX. A grande diferença mesmo é no tipo de comércio praticado. Aliás, talvez não haja tanta diferença assim.

O propósito inicial do mercado era dar aos tropeiros e comerciantes do século XIX um local onde pudessem negociar suas mercadorias. Ainda hoje, o local recebe os comerciantes locais, que expõem barracas de artesanatos, produtos hortifrutigranjeiros e muitas comidinhas que são a cara de Minas Gerais.

Você pode aproveitar esse ambiente nesse formato aos sábados pela manhã. Esse é o dia em que a população local se concentra por ali para comprar e vender suas produções. É a vida local acontecendo!

Visão noturna da fachada do Mercado Velho, Diamantina, MG.
Mercado Velho, Diamantina, MG.

Para além disso, o Mercado Velho é um ponto de encontro cultural e de entretenimento às sextas-feiras à noite. Nesses dias, o ambiente recebe música e atrações ao vivo, enquanto você se delicia com bebidas e comidas típicas que vão ficar na sua memória de viagem para sempre.

Biblioteca Antônio Torres 

Se há um ambiente completamente capaz de abrigar e preservar histórias e registros, com certeza é uma biblioteca. E, em Diamantina, a Biblioteca Antônio Torres, também conhecida como Casa do Muxarabiê, desempenha esse papel com maestria.

O nome oficial da biblioteca é uma homenagem a um importante escritor Diamantinense. Enquanto isso, o termo Muxabariê se aplica a um tipo de treliça de madeira utilizada na sacada como um balcão, de modo que quem está do lado de dentro pode observar o movimento externo sem que seja notado. 

A biblioteca com seu balcão árabe super tradicional e único fica na Rua da Quitanda, a principal do centro histórico de Diamantina. Seu principal atrativo é a coleção de livros e escritos antigos e preciosos, além do próprio prédio tradicional, que é uma atração à parte.

Parte interna da Biblioteca Antônio Torres e vista das janelas, Diamantina
Biblioteca Antônio Torres – Fonte: IPHAN

Teatro Santa Izabel

Em funcionamento até hoje, o Teatro Santa Izabel fica próximo à Igreja do Rosário, na Praça Dom Joaquim, em Diamantina. O local foi construído para receber manifestações artísticas como teatros, filmes, eventos, concertos e afins. 

Esse é um espaço muito importante para a história de Diamantina. Tudo isso sem mencionar a importância para a preservação da cultura e estímulo à arte. Desde que foi construído, em 1841, o local passou por transformações significativas, como a demolição e reconstrução, transformação em um presídio público e, após novas reformas, reabriu e funciona como o Teatro Santa Izabel que foi idealizado para ser um centro cultural. 

O prédio não abre todos os dias, então, é importante se organizar para fazer a visitação entre os dias: segunda, terça, sexta, domingo e feriados. E, se organizar direitinho, quem sabe não consiga assistir a um espetáculo em cartaz! 

Fachada do Teatro Santa Izabel, em Diamantina
Teatro Santa Izabel – Fonte: Flickr

Praça JK

Entre os pontos turísticos de Diamantina, a Praça JK se apresenta como uma bela representante da categoria. Aqui está um ponto de encontro importante para os diamantinenses, envolto em árvores frondosas e aos pés da estátua de Juscelino Kubitschek.

Ao redor da praça estão outros pontos que constroem e harmonizam todo o cenário. É o caso do casarão que abriga o Fórum da cidade, por exemplo, além de uma tradicional loja de artesanatos. A praça é considerada um marco da evolução de Diamantina e ainda é o palco da celebração que entrega a Medalha JK, que reconhece anualmente personalidades que prestam serviços de relevância à sociedade. 

Praça JK, em Diamantina, MG. Fonte: Fernando B.
Praça JK, em Diamantina, MG. Fonte: Fernando B.

Vila do Biribiri

Se você vai visitar Diamantina, precisa considerar ir até a Vila do Biribiri, parte do Parque Estadual do Biribiri. A comunidade é um lugarzinho tranquilo, aconchegante e cercado de belezas naturais. 

De Diamantina até a Vila do Biribiri são aproximadamente 16 quilômetros de estrada de terra. O próprio caminho já é uma atração cheia de belezas naturais. E, ao chegar no destino, você ainda poderá desfrutar de uma vila cheia de história, cultura e cheirinho de hospitalidade.

Na Vila, você poderá imergir na história de uma comunidade que se construiu sobre a produção têxtil no século XIX. As casinhas charmosas que foram construídas para abrigar os trabalhadores da época formam um belíssimo cenário, que se completa com a Igreja do Sagrado Coração de Jesus, construída em 1876.

Para completar o tour perfeito, você poderá aproveitar a culinária mineira servida em restaurantes pitorescos da vila. Inclusive, caso queira um pouco mais de movimentação, pode fazer isso no fim de semana, que é quando turistas e moradores da região costumam se concentrar lá. 

Pracinha e gramado entre casinhas tradicionais da Vila do Biribiri, Diamantina, MG.
Vila do Biribiri, Diamantina, MG.

Pontos Turísticos em Diamantina: Parque Estadual do Biribiri

Com certeza, Diamantina é uma excelente fonte de cultura e história, porém, isso não é tudo. Especialmente por se localizar na Serra do Espinhaço, o cenário natural é um espetáculo à parte e merece um período especial de exploração.

O Parque Estadual do Biribiri, por exemplo, é um desses pontos turísticos de Diamantina que abriga inúmeras atrações naturais. São trilhas de todos os níveis que levam a cachoeiras e quedas d’água incríveis. Algumas delas são excelentes para um banho relaxante, enquanto outras compõem paisagens surpreendentes. A boa notícia é que, de tão perto umas das outras, você poderá contemplar e aproveitar diferentes cachoeiras em um mesmo dia.

Cachoeira dos Cristais, no Parque Estadual do Biribiri, em Diamantina, MG. Fonte: Shirlei Souza.
Cachoeira dos Cristais, no Parque Estadual do Biribiri, em Diamantina, MG. Fonte: Shirlei Souza.

Se você prefere trilhas mais fáceis, poderá aproveitar aquelas mais curtas, que levam a cachoeiras próximas como a da Sentinela, dos Cristais, Água Limpa e o poço dos Estudantes. A propósito, essas são excelentes para banhos refrescantes após a trilha.

Para os viajantes mais aventureiros, há também trilhas mais pesadas, que levam a quedas d’água mais distantes como a cachoeira do Braço Seco, do Pai Rocha, do Vô Toninho, da Biquinha, do Soter, do Mocotó e o poço verde. 

O parque ainda é um ambiente ótimo para a prática de esportes radicais e recebe eventos importantes ao longo do ano. Então, sim, há muito o que se fazer por lá!

Gruta de Salitre

A gruta de Salitre também faz parte dos pontos turísticos de Diamantina com visitação quase que obrigatória. É uma trilha fácil, a 9 quilômetros da cidade, rodeada por paredões de quartzo. 

As rochas que compõem o cenário dão uma visão impressionante, além de formarem um ambiente acústico incrível. Tudo isso sem mencionar a história da formação do cenário que é igualmente impressionante e, fazendo uma visita guiada, você poderá ouvi-la de quem realmente conhece a região.

Vista do interior da gruta de Salitre para os paredões de quartzo, Diamantina, MG.
Gruta do Salitre, em Diamantina, MG.

Caminho dos escravos

O Caminho dos Escravos, além de ser um dos pontos turísticos de Diamantina, é também uma passagem que conta muito sobre a história da região. Afinal, o real motivo da sua construção foi a escoação dos minerais extraídos em Diamantina, no século XVII. Sua construção foi possível pelos esforços dos escravos da época e se estende por 20 quilômetros, desde o centro de Diamantina até o distrito de Mendanha.

Atualmente, o Caminho dos Escravos em Diamantina funciona como uma trilha linda e que merece muito ser explorada. Ao longo dela você poderá contemplar um cenário incrível composto pela vegetação característica da região, pela natureza única da Serra do Espinhaço, pela vista especial da cidade e pelas cachoeiras maravilhosas do Parque do Biribiri, que é cortado por esse caminho.

Vista do Caminho dos Escravos, Estrada Real em Diamantina, MG
Caminho dos Escravos, em Diamantina, MG.

São Gonçalo do Rio das Pedras

Por falar em natureza, São Gonçalo do Rio das Pedras é um excelente lugar onde você pode apreciá-la. Esse é um povoado com tanta importância histórica quanto Diamantina, por ter vivido a mesma realidade de exploração mineral em meados do século XVIII.

O povoado está a 35 quilômetros de Diamantina e ainda mantém sua rotina de comunidade pequena, possuindo menos de 2 mil habitantes. É uma parada obrigatória para quem deseja observar e imergir na vivência no interior, além de admirar mais um quadro perfeito com a Serra do Espinhaço como tela de fundo.

Além da própria experiência de se envolver com o vilarejo e apreciar a arquitetura de casinhas coloniais charmosas, São Gonçalo do Rio das Pedras tem como atração as tradicionais Igreja Matriz de São Gonçalo e Nossa Senhora do Rosário. E, ao redor do povoado, ainda é possível visitar e se refrescar em quedas d’águas maravilhosas como a Cachoeira do Comércio.

Cachoeira da Grota Seca em São Gonçalo do Rio das Pedras
Cachoeira da Grota Seca em São Gonçalo do Rio das Pedras – Fonte: Instituto Estrada Real

Milho Verde

Igualmente charmosa e pitoresca, Milho Verde é uma comunidade impossível de deixar de fora de uma lista de pontos turísticos de Diamantina, embora nem faça parte da cidade. Isso se dá por causa do contexto histórico sobre o qual se criou, da proximidade com a cidade e do impacto positivo que uma visita pode causar. Isso quer dizer que, estando em Diamantina, deixar Milho Verde de fora do roteiro é um desperdício.

Depois de ser meio que abandonado após cessar a exploração mineral no local, Milho Verde voltou a ganhar importância por causa das belezas naturais e energia surreal do lugar. Além do interesse turístico, é comum que a comunidade receba moradores que largam suas vidas tradicionais e de correria insana pela paz de uma vida mais simples.

O ponto alto da visitação a Milho Verde é a subida até a Igreja Nossa Senhora do Rosário. Além do prédio pitoresco, tradicional, típico e lindo, o fato de estar estabelecida no alto dá uma visão da cidade capaz de tirar o fôlego.

Visão externa da Capela do Rosário, em Milho Verde
Milho Verde – Fonte: Estado de Minas

Estando na Serra do Espinhaço, não dá para esperar menos do que perfeição no cenário da natureza. Então, ao redor, você vai encontrar cachoeiras de fácil acesso como a Cachoeira do Moinho, do Carijó e do Piolho. 

Caso deseje se hospedar, você encontra pousadas em Milho Verde, normalmente simples, mas muito aconchegantes. Entretanto, saiba que é possível organizar um bate e volta partindo de Diamantina, inclusive, incluindo São Gonçalo do Rio das Pedras no mesmo pacote.

Serro

Por fim, embora não pertença oficialmente a Diamantina, Serro está no radar de um bom roteiro na região. Seu status de cidade histórica é bem merecido, já que participou ativamente da construção estrutural do país, inclusive sediando uma das primeiras comarcas da Capitania de Minas Gerais. 

Além de toda essa importância histórica e cultural, Serro possui um conjunto arquitetônico incrível e apaixonante. Tudo isso é bem representado por prédios tradicionais como o Museu Regional Casa dos Ottoni, a Igreja Santa Rita, Nossa Senhora do Carmo e a Matriz de Nossa Senhora da Conceição.

Visão da escadaria e Igreja Santa Rita, em Serro, MG
Serro – Instituto Estrada Real

Como era de se esperar, a natureza ao redor de Serro é um espetáculo à parte. Ao redor de Serro está o Parque Estadual Pico do Itambé, com nascentes, cachoeiras e trilhas ótimas para aproveitar.

Com tantas possibilidades, Serro vai ser um marco na sua viagem. Além das lembranças e experiências, você não poderá sair de lá sem um Queijo do Serro, que também é um símbolo do lugar.

Como fica claro, opções de pontos turísticos em Diamantina e região não faltam. Então, você tem mais uma razão para organizar um roteiro de viagem estratégico que te permita aproveitar ao máximo a região. Veja também nosso post sobre as cidades próximas a Diamantina.

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Casa Histórica Do Escravo Isidoro

A Casa Histórica do Escravo Isidoro está localizada no Beco Isidóro, em Diamantina, Brasil. Este espaço oferece acomodações confortáveis, especialmente projetadas para famílias, além de acesso Wi-Fi gratuito. A proximidade com estabelecimentos e pontos de interesse localiza a casa como um excelente ponto de partida para explorar a região.